(Maurício Vieira)
No dia de retorno da Feira de Arte e Artesanato da Afonso Pena, no Centro de BH, um grupo de cerca de 50 feirantes protesta, com cartazes, apitos e panelaço, para pedir que o setor de alimentação do evento seja instalado na avenida e possa atuar em todos os domingos. O movimento acontece na manhã deste domingo (27).
Na última quinta-feira (24), a prefeitura publicou as normas a serem seguidas tanto pelos artesãos quanto pelos frequentadores do espaço. Além da ampliação do espaço da feira, que agora ocupa a avenida Afonso Pena até a Praça 7, a área de alimentação foi realocada para a rua Espírito Santo e a avenida Álvares Cabral. A decisão não agradou os feirantes do setor.
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De acordo com a representante do movimento deste domingo, Almira de Jesus Caldeira, de 66 anos, que atua na feira há 45, os trabalhadores da alimentação foram divididos em dois grupos, que devem se revezar, a cada domingo, na utilização das ruas. “Queremos o nosso setor de alimentação dentro da feira. Não existe feira sem comida. A alimentação e a feira andam juntas. Não existe isso”, afirmou a feirante.Maurício Vieira
Almira de Jesus Caldeira atua na Feira Hippie há 45 anos
Neste domingo, não há barracas de comida na Álvares Cabral e apenas quatro quiosques na Espírito Santo.
Veja o atual layout da Feira Hippie:Arte Hoje em Dia
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Confira as imagens do protesto na Afonso Pena: