SANTIAGO - As intenções de voto na candidata socialista Michelle Bachelet subiram em quinze dias de 33% para 36%, a pouco mais de três semanas das eleições presidenciais no Chile, enquanto sua adversária, a direitista Evelyn Matthei, caiu um ponto, a 22%, segundo uma pesquisa da consultoria Ipsos revelada nesta terça-feira (22). Bachelet, que governou o país de 2006 a 2010, é a candidata da coalizão de esquerda Nova Maioria, mantém sua liderança, embora sem apoio suficiente para vencer no primeiro turno de 17 de novembro. Na pesquisa da Ipsos divulgada nesta terça, Evelyn Matthei, a candidata da direita governista, obteve 22% de intenções de voto, registrando uma queda em relação aos 23% da encosta anterior da mesma empresa, duas semanas atrás. Matthei é seguido pelo economista independente Franco Parisi, que passou de 15% para 16% das intenções de voto, tornando-se a surpresa destas eleições. De 45 anos e com uma orientação política liberal, Parisi conseguiu captar o apoio de jovens e de alguns desencantados com os partidos políticos, propondo, entre outras medidas, reduzir as taxas de crédito, reformar a previdência privada e apoiar a educação pública. A pesquisa foi realizada entre 8 e 18 de setembro, com um nível de confiança de 95%. Em outra sondagem apresentada pela Universidade Diego Portales na semana passada, Bachelet alcançou 37,7% das preferências, na projeção mais alta para ele apresentada em uma pesquisa até o momento, o que a consolida como favorita para ganhar as próximas eleições. Nessa pesquisa, Matthei ficou com 12,3% e Franco Parisi, com 10,6%.