Interdição de ponte complica o trajeto entre o Serro e o distrito turístico de Milho Verde

Cinthya Oliveira
05/12/2019 às 10:09.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:56
 (Reprodução/TV)

(Reprodução/TV)

Quem planeja ir a Milho Verde, distrito do Serro, no Vale do Jequitinhonha, neste fim de ano terá de acessar a comunidade turística por Diamantina. Isso porque, desde o dia 11 de novembro, uma ponte sobre o rio Jequitinhonha que liga o Serro ao distrito está interditada. O trajeto é aumentado em cerca de 100 quilômetros.

De acordo com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG) a interdição para veículos e pedestres teve de ser feita pois há um grande risco de colapso. O projeto para uma nova ponte já está pronto, segundo o órgão.

Mesmo assim, moradores retiraram os bloqueios e passaram pela ponte da LMG-735, que é a principal via de transporte para várias comunidades rurais, como Três Barras e São Gonçalo do Rio das Pedras. Uma rota provisória também foi interditada, dessa vez pela Prefeitura do Serro, por questões de segurança.

Para qualquer tipo de veículo, o DEER indica seguir a seguinte rota: Seguir pela MGC-259 e MGC-367 até o município de Diamantina e se dirigir até a localidade de Vau.DEER / N/A

Somente veículos com menos de 10 toneladas podem seguir até o Serro por Diamantina

Questionamento

A Prefeitura do Serro divulgou, em suas redes sociais, que questionou junto ao DEER a interdição da ponte. Explicou que o órgão estadual pretendia derrubar a estrutura, mas foi impedida pelo Ministério Público, após pedido feito pela administração municipal. O prefeito, Guilherme simões, viajou a Belo Horizonte nesta quarta-feira (4) para tratar da questão junto à diretoria do DEER.

Veja publicação feita pela Prefeitura do Serro em relação à interdição da ponte:

O DEER afirmou que vem “tomando todas as providências cabíveis para minimizar os impactos causados pela interdição, entre elas a de construir uma nova estrutura para dar segurança aos usuários da via. O DEER concluiu o projeto de uma nova ponte. Atualmente, está orçando os custos para licitar a obra e, em seguida, executá-la. O órgão sempre pauta suas ações com serenidade e diálogo permanentemente aberto e franco com a comunidade”.

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