(Marcello Casal jr/ Agência Brasil)
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que o tema da Redação do Enem 2021, aplicada neste domingo (21), é "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil".
De acordo com as normas do exame, cada candidato terá que produzir um texto opinativo de 30 linhas sobre o assunto proposto. A redação tem como função avaliar a capacidade de explanação e conhecimento do tema.
Segundo o Inep, o tema é o mesmo tanto para a prova impressa como na modalidade por computador. “A redação do exame digital será realizada em material impresso, nos mesmos moldes da versão em papel”, explica o instituto.
Peso
A prova é uma da avaliações mais importantes do Enem. De acordo com a instituição, a nota máxima é mil pontos, mas o candidato precisa ficar atento para não “zerar”. "Há critérios que conferem nota zero, como fuga do tema, extensão total de até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame”, explica o Inep.
O processo de correção pode passar por até quatro correções, que são feitas por profissionais graduados em letras e linguística e supervisionados por profissionais com mestrado.
Veja os motivos para nota zero:
Confira os temas das redações de anos anteriores:
O Enem 2021
A aplicação do Enem teve início neste domingo (21), com uma prova contendo a redação dissertativa-argumentativa e 90 questões objetivas: 45 delas dos componentes linguagens, códigos e suas tecnologias, e 45 de ciências humanas e suas tecnologias. Os candidatos terão até as 19h para terminar o exame. No próximo domingo (28), terão vez as provas de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.
As notas do Enem podem ser usadas para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Para tanto, o candidato não pode tirar nota zero na redação. Os participantes do Enem podem ainda pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), e se candidatar a uma vaga em instituições de ensino superior portuguesas que têm convênio com o Inep.
(*) Com Agência Brasil