(Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Um acerto entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o futuro ministro da Fazenda no governo Lula (PT), Fernando Haddad, prorrogou por 30 dias a isenção de cobrança de tributos federais nos combustíveis.
Pelo acordo, não seriam aplicadas cobranças de PIS e Cofins sobre os combustíveis no primeiro mês da administração petista, o que evitaria uma disparada nos preços logo no início do governo.
A informação foi divulgada nesta manhã por veículos de comunicação, mas ainda não há uma declaração oficial sobre o tema, nem por parte do Ministério da Economia e nem pela equipe do governo eleito.
Segundo informações do Uol, o Ministério da Economia chegou a sugerir uma prorrogação por 90 dias, mas o futuro governo preferiu estabelecer a prorrogação por apenas um mês, tempo para que possa encaminhar outra proposta para redução do preço dos combustíveis.
Segundo dados do Ministério da Economia, a isenção anual de PIS e Cofins sobre combustíveis custa aos cofres da União R$ 52 bilhões. Só para diesel e gás de cozinha, o valor é de R$ 17 bilhões.
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