O governo de Israel não vai transferir recursos fiscais e tarifários para os palestinos neste mês. De acordo com o ministro das Finanças do país, Yuval Steinitz, a decisão é uma resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Os recursos serão realocados na companhia de eletricidade de Israel, de acordo com Steinitz. Segundo reportagem publicada pelo jornal israelense Haaretz, um total de 460 milhões de shakels (US$ 120,418 milhões) seria retirado dos palestinos.
Israel também anunciou a construção de um novo assentamento em razão da votação na ONU, o que foi considerado uma punição ao pedido palestino. Mensalmente, Israel transfere dezenas de milhões de dólares em direitos aduaneiros que incidem sobre as mercadorias destinadas aos mercados palestinos que transitam por portos israelenses. Esta receita constitui grande porcentagem do orçamento palestino. Frequentemente, no entanto, Israel utiliza o congelamento do pagamento como medida punitiva aos embates diplomáticos e políticos. As informações são da Dow Jones.
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