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O Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico foi alvo de um atentado a bomba no final da noite de segunda-feira (7). Segundo a polícia, cerca de 25 homnes invadiram o local, renderam o segurança e roubaram uma arma, dois celulares e um rádio de comunicação. Os invasores deixaram o local às 3h30 desta terça-feira. Uma bomba, que seria um coquetel molotov, foi lançada em um dos veículos de serviço.
O ato foi classificado pelo do Jardim Botânico como uma "tentativa de chantagem pelo cumprimento da reintegração de posse de uma das casas irregularmente construídas no território do Jardim”.
A reintegração de posse foi realizada na segunda-feira durante operação conjunta. Moradores da comunidade entraram em confronto durante o cumprimento de um mandado judicial de reintegração de posse de um imóvel. Agentes do Batalhão de Choque usaram balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra os manifestantes. Pelo menos quatro moradores foram feridos por balas de borracha e precisaram ser atendidos por bombeiros.
Havia pelo menos 520 famílias no local. A justificativa da União, dona do terreno, ao mover ações de reintegração de posse, é o interesse ambiental e a defesa de um perímetro do Jardim Botânico. Os moradores apresentaram, em 2008, um projeto de regularização fundiária. Nesta segunda, por medida de segurança, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio decidiu não abrir. Por meio de nota, o instituto informou que apenas cumpriu decisão judicial de processo iniciado nos anos 1980 e "cujo trânsito em julgado ocorreu há quase dois anos".
Por motivos de segurança, o Jardim Botânico permanecerá fechado nesta terça-feira.
(*) Com agências