Anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira em Assunção, do Paraguai
Tereza Rodrigues, da Fazenda Saudade, em Ibertioga, no Campo das Vertentes (Tereza / Fazenda Saudade / Divulgação)
O modo de fazer o Queijo Minas Artesanal foi declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O reconhecimento foi dado nesta quarta-feira (4), em reunião realizada em Assunção, no Paraguai.
Com cerca de 9 mil produtores do Queijo Minas Artesanal, o Estado é destaque nacional na produção da iguaria. Atualmente, dez regiões se destacam. São elas: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serras de Ibitipoca, Serro e Triângulo Mineiro.
Conforme informou o governo de Minas, as técnicas desenvolvidas ao longo de 300 anos, com origens nos pequenos produtores rurais foram alguns dos fatores que contribuíram para que o Queijo Minas Artesanal ganhasse a honraria.
Ainda de acordo o executivo estadual, a conquista é uma oportunidade para alavancar a economia das regiões produtoras, além de impulsionar o turismo local. Por meio das redes sociais, o governador do Estado, Romeu Zema celebrou o título concedido pela Unesco.
"É nosso e tá conquistando o mundo inteiro! Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal agora são Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco! Uma tradição dos nossos produtores de queijo que há mais de 300 anos nos enche de orgulho e gera emprego e renda para os mineiros".
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