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Uma decisão judicial poderá deixar usuários do WhatsApp insatisfeitos em todo o Brasil. O motivo é que um juiz do Tribunal de Justiça do Piauí determinou que as operadoras nacionais - Vivo, TIM, Claro e Oi - suspendam o aplicativo de celular. A ação corre em segredo de Justiça. Conforme informações do jornal O Globo, a ordem foi dada pelo juiz Luiz Moura Courreia, da Central de Inquérito da Comarca de Teresina. A operadora Vivo teria sido a única a ser comunicada da decisão até o momento e já teria entrado com recurso para não cumpri-la. A assessoria da Vivo, porém, afirmou não ter recebido nenhuma informação sobre o assunto. “Suspensa temporariamente até o cumprimento da ordem judicial, em todo território nacional, em caráter de urgência no prazo de 24 horas após o recebimento, o acesso através dos serviços da empresa aos domínios whatsapp.net e whatsapp.com, bem como todos os seus subdomínios e todos os outros domínios que contenham whatsapp.net ewhatsapp.com em seus nomes e ainda todos números de IP (Internet Protocol) vinculados aos domínios já acima citados”, diz um trecho da decisão.
Em nota, o setor de telecomunicações informou que recebeu com surpresa a decisão do juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina (PI), que determinou que as prestadoras de telecomunicações cumpram a suspensão em todo o país dos serviços de comunicação WhatsApp. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) disse que entende que a medida pode causar um "enorme prejuízo a milhões de brasileiros que usam os serviços, essenciais em muitos casos para o dia a dia das pessoas, inclusive no trabalho". Para o SindiTelebrasil, "a medida é desproporcional, já que para conseguir informações de um número reduzido de pessoas, negadas pela proprietária do WhatsApp, decidiu-se suspender o serviço em todo o País. E para isso, exigir a aplicação dessa medida das prestadoras de telecomunicações, que não têm nenhuma relação com o serviço.” (*Com informações do jornal O Globo) Atualizada às 22h02