Câmara Municipal vive uma sessão ordinária com ânimos inflamados nesta sexta
Para Juliano Lopes, Gabriel está usando o cargo para tentar impedir a votação do pedido de abertura do processo de cassação (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) vive uma sessão ordinária com ânimos inflamados nesta sexta-feira (1º). A reunião, que pode definir o futuro do vereador Gabriel Azevedo (sem partido) na Casa legislativa, já dura mais de três horas, tempo que está sendo questionado pelo vice-presidente Juliano Lopes (Agir).
Segundo Lopes, o presidente está usando o cargo para tentar impedir a votação do pedido de abertura do processo de cassação.
A reunião já passou por diversas votações, recursos e explanações dos parlamentares no Plenário. Todas as manifestações estão estendendo a sessão, o que pode interferir no processo. “O vereador Gabriel está usando várias táticas para burlar o regimento, tentando prorrogar a sessão para que não seja votado o pedido de cassação dele hoje”, diz Lopes.
O regimento interno da CMBH prevê que esse tipo de sessão tenha até três horas, com a possibilidade de extensão para mais duas. Com início às 15h desta sexta, o prazo limite para que seja apreciado o pedido de cassação é às 20h. “Caso não dê para votar, o rito irá ocorrer apenas na segunda-feira. Ou seja, o vereador Gabriel está tentando ganhar tempo para reverter na Justiça o possível pedido de afastamento dele da Presidência”.
Em diversos momentos da sessão, Gabriel Azevedo alega estar agindo conforme as normas legais.