A Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) identificou 770 inscrições de Microempreendedores Individuais (MEIs) que teriam “fortes indícios de envolvimento em falsos leilões virtuais”.
Segundo a Jucemg, essas inscrições suspeitas foram encaminhadas à Receita Federal para identificação e cancelamento dos respectivos CNPJs. “Essa medida é necessária, por exemplo, para evitar que os criminosos consigam abrir e movimentar contas bancárias”, afirmou a entidade mineira.
A ação da Jucemg, que é responsável pelo cadastramento e pela fiscalização da atividade leiloeira em Minas, foi realizada entre fevereiro e maio deste ano e contou com orientação da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil.
Diferente de empresas como as sociedades limitadas e as cooperativas, o registro de MEI não passa pelas juntas estaduais, sendo feito diretamente no Portal do Empreendedor, do Governo Federal.
Para evitar cair no golpe do falso leilão, a Jucemg orienta os interessados a sempre consultar, antes de efetuar o arremate, se o nome do leiloeiro consta na listagem oficial da junta comercial, disponível no site da autarquia.
Outra orientação importante é que o interessado verifique o CNPJ informado pelo leiloeiro, pois, se for inscrito como MEI, é golpe, já que a legislação não permite que microempreendedores individuais atuem como leiloeiros. A verificação pode ser feita diretamente no site da Receita Federal.
Dicas da Jucemg para evitar golpes com leilão virtual:
(*) Com Agência Minas.
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