Mesma operação levou à prisão da influenciadora pernambucana Deolane Bezerra
Gusttavo Lima não confirmou se tem o apoio político do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, apesar de já ter apoiado Jair publicamente (Reprodução/Instagram)
O Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada em meio às investigações de um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
Gusttavo Lima é acusado de ter ajudado duas pessoas investigadas a fugirem do país. A decisão foi publicada após o Ministério Público devolver o inquérito da Operação Integration à Polícia Civil.
A magistrada afirma que não vislumbra, "no momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública".
A Operação Integration foi deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco em 4 de setembro. As investigações apontam um esquema complexo de lavagem de dinheiro e práticas ilegais envolvendo apostas online.
A ação visava desarticular uma organização criminosa que utilizava jogos de aposta como fachada para atividades ilícitas. Entre os alvos, estava a influenciadora pernambucana Deolane Bezerra, que foi presa em um hotel de luxo no centro do Recife.
A operação, que contou com a colaboração da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJSP), resultou na execução de 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em vários estados brasileiros.
Entre os bens apreendidos, estavam duas aeronaves, dois helicópteros, cinco automóveis de luxo, além de uma vasta quantidade de joias e dinheiro em diversas moedas.
Procurada pelo Hoje em Dia, a assessoria de Gusttavo Lima informou que a defesa do cantor recebeu na tarde desta segunda-feira, "por meio da mídia", a decisão da juíza e "que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.
"Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais. A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana. Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores", diz a nota.
* Matéria atualizada às 18h21 com o posicionamento da assessoria do cantor
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