Tragédia em Mariana: rompimento da barragem de Fundão inundou dezenas de cidades e causou a morte de 19 pessoas em novembro de 2015 (Corpo de Bombeiros/Divulgação)
A Justiça Federal de Minas Gerais prorrogou o prazo para que a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, depositem o valor de R$ 1,2 bi para a realização de medidas reparatórias após o rompimento da barragem Fundão, em Mariana, região Central do Estado. Agora, as mineradoras terão até o dia 19 de janeiro para cumprir a determinação.
Em novembro do ano passado, a juíza Rosilene Maria Clemente de Souza Ferreira, da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, em análise de ação civil pública movida contra a Samarco, havia decidido pelo depósito.
A determinação era que as mineradoras fizessem esse pagamento em até o dia 9 de dezembro de 2016. No entanto, elas conseguiram estender o prazo para mais 30 dias. Na nova data do vencimento, as empresas pediram uma nova postergação, que acabou sendo acatada pelo juiz Mário de Paula Franco Júnior.
Histórico
No dia 5 de novembro de 2015, 35 bilhões de litros de rejeitos de minério vazaram da Barragem Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região Central de Minas. O desastre matou 19 pessoas, destruiu povoados e poluiu 650 km do Rio Doce entre Mariana e o litoral do Espírito Santo.