Justiça suspende decisão de Mursi de restabelecer o Parlamento

AFP
10/07/2012 às 16:39.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:28

  CAIRO - A Alta Corte Constitucional egípcia decidiu nesta terça-feira (10) suspender a aplicação do decreto do presidente egípcio, o islamita Mohamed Mursi, que havia ordenado o restabelecimento do Parlamento, invalidado em meados de junho por este mesmo tribunal. "A corte ordenou a suspensão do decreto presidencial" indicou uma fonte judicial.   No domingo, oito dias após a sua posse, Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, anulou por decreto a decisão das Forças Armadas que havia invalidado em 14 de junho o Parlamento, dominado pelos islamitas, em razão de um vício na lei eleitoral.   Mas, segundo a mesma fonte, "a corte ordenou que sua decisão anterior (invalidando as eleições e declarando o Parlamento ilegal) seja aplicada".   O presidente da câmara baixa, o irmão muçulmano Saad al-Katatni, indicou nesta terça-feira que o Parlamento havia enviado o caso de sua invalidação à Corte de Cassação.   O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), por sua vez, recebeu queixas contra o decreto presidencial.   A Assembleia do Povo Egípcio se reuniu nesta terça-feira de manhã após um decreto do presidente Mursi ordenando o seu restabelecimento, em um claro desafio ao Exército e à Justiça.

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