Justiça suspende eleição do Conselho do Cruzeiro e determina novo pleito

Da Redação
31/07/2019 às 17:36.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:48
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

Os bastidores do Cruzeiro voltam a ficar inflamados por uma decisão judicial. A eleição para a escolha de membros do Conselho Deliberativo que aconteceu no dia 2 de dezembro de 2017 voltou a ser suspensa pela Justiça. Tudo por causa de uma ação movida por integrantes da chapa que ficou impedida naquele pleito, a "Pelo Cruzeiro tudo, do Cruzeiro nada", da ala apoiadora de Gilvan de Pinho Tavares, ex-presidente da Raposa.

Por meio de decisão da 10ª Vara Cível de Belo Horizonte, em decisão da última sexta-feira (26 de julho), o Cruzeiro foi intimado a realizar nova assembleia geral do conselho em até 30 dias após notificação. Caso haja descumprimento o clube pode ser penalizado com uma multa no valor de R$ 50 mil.

Eleição do Conselho

A eleição do atual Conselho Deliberativo do Cruzeiro só aconteceu no dia 2 de dezembro de 2017 por efeito de uma suspensão de liminar concedido pelo desembargador Luis Arthur Hilário, que acatou recurso do ex-presidente do Conselho João Carlos Gontijo. A chapa  ‘Pelo Cruzeiro Tudo, do Cruzeiro Nada’ foi impugnada do pleito após essa decisão.

Entretanto, João Carlos Gontijo, que havia conseguido à época o tal efeito suspensivo, desistiu de recorrer após acordo com membros da chapa que tentava impugnar a eleição de 2017. João Carlos era réu junto com o Cruzeiro na ação. Com essa alteração o juiz voltou a decidir pela suspensão da eleição pela duplicidade de nomes nas duas chapas. 

Entenda o caso

Foi declarada vencedora em 2017 a chapa "Somos Todos Cruzeiro", apoiada por Wagner Pires de Sá, atual presidente celeste. E um dos argumentos da chapa "Pelo Cruzeiro tudo, do Cruzeiro nada" para pedir a suspensão da eleição em novembro de 2017 foi que houve duplicidade de inscrições de 190 nomes para o pleito. Ou seja, essa quantidade de inscrições estavam tanto em uma chapa quanto na outra.

Até por isso, esses 190 conselheiros estão inelegíveis para o novo pleito que ainda será marcado. E antigos conselheiros que perderam o cargo por exclusão recuperam o direito de concorrer às novas eleições.

As eleições de 2017 contabilizaram votos de 404 conselheiros a favor da chapa ‘Somos Todos Cruzeiro’. Na época foram eleitos 220 conselheiros efetivos e 110 conselheiros suplentes. Os mandatos desses valeriam até dezembro de 2020. 

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