Kalil anuncia reforma nos centros de saúde; prefeito afirma que obras começam em 15 dias

Mantendo a “tradição” de usar o twitter para anunciar medidas da gestão, o prefeito Alexandre Kalil informou nessa segunda-feira (10) pela rede social que todos os centros de saúde e lares para idosos mantidos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) serão reformados. 

Segundo ele, em 15 dias as obras terão início. A assessoria da administração municipal não divulgou detalhes da execução das obras, que englobarão 152 Centros de Saúde e 24 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) esclareceu, por meio de nota, que já foi concluído um levantamento das demandas das unidades. As intervenções serão executadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), de forma gradativa, com prioridade para os espaços “que apresentaram as maiores demandas”. Não há informações sobre o custo das reformas.

Precariedade

De acordo com a diretora de políticas sociais do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Cleide Donária de Oliveira, dentre as unidades de saúde da capital mineira, 96 estão em situação precária.

“No São Gabriel (região Nordeste), a sala de reunião está interditada. No Cafezal (região Centro-Sul), tem uma grande infiltração e cai água onde estão os armários dos funcionários, além de ter dois consultórios interditados. Um médico tem que esperar o outro terminar o atendimento para usar o mesmo consultório”, explica.

As infiltrações também são problema nos centros de saúde dos bairros Jardim Felicidade, na região Norte, e Pedreira Prado Lopes, na Noroeste. Já na unidade do bairro Tupi, também na regional Norte, falta água nos bebedouros, ainda conforme o Sindibel.

A precariedade não atinge só as unidades que estão em sedes próprias da prefeitura, mas também algumas instaladas em casas alugadas. 

“Os centros dos bairros Vera Cruz (Leste) e do Jardim Comerciários (Venda Nova) estão em espaços precários. Estamos ansiosos para que haja mudança nessa realidade”, afirma Cleide.