(Lucas Prates)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), mostrou arrependimento nesta terça-feira (30/06) pela abertura de 1.900 covas nos cemitérios públicos da capital mineira, mediante processo licitatório no mês de abril. A declaração foi feita à Rádio Itatiaia.
“Houve um pregão (tipo de licitação), a firma (uma empresa) apresentou o menor preço, nós abrimos, estão abertas. Cova aberta não estraga, não dá defeito, não apodrece. Vamos chegar a 1.900 mil mortes um dia em Belo Horizonte, e que esse dia esteja muito longe. Eu não sabia disso, mas assumo o erro, sem problema nenhum. Xinguei muito isso aqui (na prefeitura). A culpa é minha mesmo", disse Kalil.
Na ocasião, o prefeito destacou que as vagas estavam sendo liberadas porque os hospitais ficariam lotados. As covas foram criadas nas quatro necrópoles da capita: cemitérios da Paz, no bairro Caiçara, e do Bonfim, no bairro homônimo (ambos na região Noroeste); da Consolação, no Jaqueline (Norte); e da Saudade, no bairro de mesmo nome, na região Leste de BH.
De acordo com o boletim epdidemiológico da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), 136 pessoas morreram por Covid-19 na capital mineira. Lucas Prates
Testes
Cerca de 48 mil belo-horizontinos já foram testados para o novo coronavírus, segundo balanço do próprio prefeito. Kalil ainda destacou que os dados de pessoas que testaram positivo para a doença ainda estão sendo levantados pela administração municipal.
“O que eu posso te falar é que Belo Horizonte vai testar o dobro da Coreia (do Sul)”, ressaltou, sem dar detalhes de quantos testes serão feitos na capital mineira. O país asiático é considerado modelo no combate ao coronavírus por causa da testagem em massa da população.