Em 2015 a Koenigsegg estremeceu o pavilhão de exposições de Genebra, o Palexpo, com o Regera, um superesportivo híbrido de 1.500 cv, ainda conceitual, mas que indicava a aposentadoria do Agera. O anúncio soou como um coice na Bugatti, que ainda fazia segredos sobre o sucessor do Veyron.
E este ano, quando a marca italiana parou a mostra suíça para lançar o Chiron, os suecos revelaram a versão final do Regera, que empata em potência com o supercarro italiano.
Se a Bugatti se empenhou em evoluir o assustador W16 8.0, com quatro turbos, para chegar aos 1.500 cv, a Koenigsegg combinou o biturbo V8 5.0, do Agera R, com uma unidade elétrica para chegar aos mesmos 1.500 cv. No entanto, o torque colossal de 204 mkgf supera os já absurdos 163 mkgf do rival, graças ao módulo elétrico.
Tudo isso faz com que o Regera acelere de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos. Se o leitor preferir outra métrica mais escandalosa, ele sai da imobilidade e chega aos 400 km/h em 20 segundos. Mas a velocidade máxima é de “apenas’ 410 km/h, um pouquinho inferior à do Chiron.
Dizer que o Koenigsegg utiliza materiais nobres como couro em todo acabamento interno e tapeçaria de primeiríssima qualidade, sistema de entretenimento com monitor de 9 polegadas e firulas de conforto pode até parecer desnecessário. Ainda mais diante dos atributos superlativos de um carro que custa US$ 2,3 milhões (R$ 9 milhões) e que terá apenas 80 unidades fabricadas. Não é desse mundo.