(Lucas Prates/Hoje em Dia)
A Polícia Civil vai montar em caráter de emergência um laboratório de DNA somente para a identificação das vítimas do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. O estado dos corpos impede que as técnicas usadas convencionalmente pelos legistas sejam eficazes.
Segundo a polícia, como muitas das vítimas foram arrastadas e soterradas pela lama, a leitura das digitais fica inviável. A identificação por parentes, em vários casos, também foi comprometida, devido a fraturas múltiplas e mutilações. Traumas na face, por exemplo, impedem até que a comparação entre a arcada dentária e arquivos de dentistas seja usada pelos peritos.
A polícia faz um apelo para que as famílias informem todas as características físicas possíveis dos desaparecidos, inclusive cor do cabelo, dos olhos e tatuagens. O número da identidade e o Estado em que o documento foi emitido são fundamentais para que as informações datiloscópicas sejam confrontadas, quando as condições do corpo permitirem.
Os dados dessas características podem ser enviados para dvibrumadinho@gmail.com.
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