Lacerda ataca o PT e acusa militantes de sabotar o OP Digital

Ana Flávia Gussen - Do Hoje em Dia
12/07/2012 às 07:43.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:30
 (Carlos Rhienck/Hoje em Dia)

(Carlos Rhienck/Hoje em Dia)

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), conclamou os vereadores da Câmara Municipal que fazem parte de seu arco de alianças a darem o troco no PT em suas bases. O socialista acusou militantes petistas de esvaziarem reuniões do Orçamento Participativo (OP) e pediu aos parlamentares para rebater o que ele chamou de “onda vermelha” na internet.

“As reuniões do OP estão sendo esvaziadas por eles para depois nos responsabilizarem. É preciso que vocês (vereadores) coloquem seus apoiadores nesse processo. O melhor desinfetante é o sol. Nos ajudem, ajudem a cidade, ajudem o OP”, declarou aos 27 vereadores presentes no almoço, realizado em um restaurante na região Centro-Sul da capital.

Lacerda pretende alterar o formato do orçamento participativo caso seja reeleito. De acordo com ele, a maneira como o programa funciona acaba gerando uma espécie de disputa entre regiões.

Sobre a mobilização do candidato opositor na internet, Lacerda recomendou aos vereadores: “Vamos contra-atacar a onda vermelha na internet. Peço que vocês mobilizem pessoas. E se vocês conhecerem lideranças disponíveis em suas regiões, nos indiquem antes que elas sejam disputadas por nossos adversários”.


Além do ataque direto ao PT, Lacerda mandou um recado ao vice-prefeito Roberto Carvalho, do PT. “As acusações de que o PSB traiu o PT nós sabemos de onde saíram. É uma tática de mentir até que vire verdade. Assim como também sabemos quem fortalece o ‘Fora Lacerda’. Esse é um movimento que precisamos combater”, disse.

Aos vereadores, Lacerda falou sobre a relação que manteve nos últimos anos com o Legislativo. O socialista declarou que, caso seja reeleito, deseja estabelecer uma nova relação “clara, transparente e concreta” com a Câmara Municipal. Ele disse, ainda, que após o rompimento entre o PSB e PT a oposição na Casa ficou ainda mais ferrenha. “Essa relação com a Câmara deu certo no início, mas não funciona mais”, disse.

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