(Lamborghini)
Não se deve negar o mérito da Lamborghini em construir automóveis de alto desempenho. Desde o imortal Miura, lá em 1967, a marca de Sant’Agata Bolognese contribuiu com modelos icônicos, com motores enormes, e um estilo de design único que se perpetua desde as linhas sobrenaturais do Countach e modelos únicos como Sexto Elemento ou Egoista. No entanto, nenhum Lambo foi tão impressionante quanto o Huracán Performante.
A versão ainda mais nervosa do Huracán quebrou o recorde no Anel Norte de Nurburgring, o Nordschleife, em outubro de 2016, com tempo de 6m52s, o que levou a Porsche a tirar leite de pedra, rádio e banco passageiro 911 GT2 RS para baixar o tempo para 6m47s, em setembro passado.
Agora, a marca resolveu levar os ajustes do Performante para o Huracán Spyder, que foi mostrado no Salão de Genebra. A marca aplicou o mesmo setup aerodinâmico da versão cupê, com direito a asa dianteira, extratores, aerofólio ajustável, assim como as tomadas de ar redimensionadas e acerto de suspensão.
A versão também teve seu controle de estabilidade (ESP) reprogramado para permitir uma performance mais purista e com o mínimo de interferência da. No entanto, manteve o seletor de comportamento dinâmico com três modos: Strada, Sport e Corsa.
Sob o capô translúcido do conversível está o V10 5.2, de aspiração natural, que entrega 640 cv e 60 mkgf de torque às quatro rodas. Mesmo com a turbulência provocada pela ausência do teto (quando recolhido) e cerca de 140 quilos a mais que a versão de teto fixo, o Performante Spyder acelera de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos e atinge máxima de 325 km/h.
Muito provavelmente, a versão não será capaz de repetir o mesmo tempo que o Performante (fechado) conseguiu no Inferno Verde, mas mesmo assim o coloca como um dos conversíveis mais ariscos da atualidade. Se o amigo se interessou é bom procurar um doleiro, pois seu preço, nos Estados Unidos, é de US$ 319 mil. Sem as taxas!