(Frederico Haikal/Hoje em Dia)
Dois dias depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva virar réu em processo no qual é acusado de receber um terreno da Odebrecht, o Instituto Lula divulgou nota nesta quarta-feira (21) na qual diz que a Operação "Lava Jato" atingiu um "grau de loucura" ao atribuir ao petista um terreno que é propriedade de uma empresa privada.
"A 'Lava Jato' abriu um processo contra Lula por ele não ter recebido um terreno, que, segundo a operação, seria destinado ao Instituto Lula. A 'Lava Jato' reconhece, porque é impossível não reconhecer, que o terreno não é nem nunca foi do Instituto Lula ou de Lula. É o grau de loucura que a 'Lava Jato' chegou na sua perseguição contra o ex-presidente", diz a nota.
O título do comunicado é "Lava Jato" supera Kafka e Minority Report em referência ao escritor checo Franz Kafka (1883-1924), autor de livros como A Metamorfose, e ao filme de ficção científica de Steven Spielberg estrelado por Tom Cruise, em 2002.
Na nota, o Instituto Lula critica a atuação da "Lava Jato". "Ao invés de investigar e apresentar denúncias sobre delitos reais, e após fechar acordos que tiraram da cadeia pessoas que receberam dezenas de milhões em desvios da Petrobras, persegue delitos que só existem na imaginação de PowerPoint de alguns promotores, e ficam atribuindo imóveis que não são de Lula para o ex-presidente", diz o texto, que também faz críticas ao juiz Sérgio Moro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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