LDO

13/07/2017 às 00:07.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:31

O presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), adiou para a próxima segunda-feira a sessão que seria realizada nesta quarta-feira, destinada a analisar 23 vetos presidenciais e dois projetos orçamentários - o da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018 (PLN 1/17) e o reforço de R$ 102,4 milhões para a Polícia Federal retomar a emissão de passaportes até o fim do ano (PLN 8/17).
 
Reforma Trabalhista
Mesmo tendo a mesa diretora ocupada por cinco senadoras, que protestavam contra a análise da proposta de Reforma Trabalhista do governo Michel Temer, o plenário do Senado aprovou a medida, na noite desta terça-feira, após sete horas de protesto. O placar da votação foi de 50 votos a favor, 26 contra e uma abstenção. Para conseguir conduzir a sessão, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, precisou discursar em pé, com o microfone na mão, enquanto as senadoras continuavam ocupando a mesa. Os senadores de oposição também tentaram negociar um acordo, mas o Planalto, por meio do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, recusou, pois acreditava na votação da matéria ainda nesta terça-feira.
 
Protesto
A sessão de votação da proposta de Reforma Trabalhista foi muito tumultuada e precisou ser suspensa até que os ânimos dos parlamentares de acalmassem. Desde o início da sessão, pela manhã, Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA), senadoras de oposição, ocuparam a mesa do Plenário impedindo a continuidade dos trabalhos. Durante a interrupção da sessão, as luzes do Plenário foram parcialmente apagadas, mas as senadoras continuaram sentadas à mesa, no escuro. Elas chegaram a almoçar no local. Alguns minutos após a retomada dos trabalhos, as senadoras decidiram deixar a mesa e o presidente, senador Eunício Oliveira, assumiu o controle da situação.
 
Economia brasileira
Em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou categórica e repetidamente, que a economia brasileira apresenta sinais significativos de que a pior recessão da história foi superada. “Existem alguns dados negativos no varejo que mostram que essa trajetória de recuperação não é uniforme, mas o conjunto de indicadores mostra claramente essa recuperação”. O ministro também falou sobre as propostas de reforma e disse que estas “têm objetivo de desburocratizar a atividade produtiva” e que o governo segue trabalhando na agenda de médio e longo prazo que elevará a taxa de crescimento brasileira de forma sustentável

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