Lesão tira artilheira da França de combate, e Hope Solo brilha em 200ª partida pelos EUA
(Lucas Prates)
O técnico da seleção feminina da França, Philippe Bergeroo, saiu do Mineirão com a derrota para os Estados Unidos, por 1 a 0, entalada na garganta. Ele sabe que a o time jogou bem, mas faltou quem colocasse a bola dentro da "casinha".
A missão seria da atacante Eugenie Le Sommer, indicada ao prêmio de melhor jogadora do mundo no ano passado. A artilheira, no entanto, ficou fora da partida, para sorte da goleira Hope Solo. Novamente vaiada pela torcida mineira, a norte-americana foi diretamente responsável pelo placar.Jose Manuel Ribeiro/AFP/Getty Images
DESFALQUE - Lesionada, atacante artilheira ficou fora da partida contra EUA
"Eugenie teve um problema, uma lesão na coxa. Não quisemos que ela jogasse no sacrifício, porque ainda há muito por vir no torneio", argumentou Bergeroo, reconhecendo ainda que a camisa dos EUA pesou.
"Tentamos conquistar pelo menos um ponto hoje. Mas é preciso lembrar que estamos falando das atuais campeãs mundiais e estivemos muito perto (de vencer)", completou.
Goleadora do Lyon, Le Sommer foi duas vezes artilheira da Liga Francesa e acumula 54 gols em 124 partidas pela Seleção.
Ela foi substituída por Marie Delie, que desperdiçou uma oportunidade clara no primeiro tempo, lance que poderia mudar a história da partida.
Esperança
Hope Solo parece ter "tampado" os ouvidos novamente para as vaias e os gritos de "zika" vindos das arquibancadas do Mineirão pelo segundo jogo consecutivo.
Mesmo com a artilheira francesa vetada, a camisa 1 teve muito trabalho, mas fechou o gol em sua 200ª participação pela seleção e fez importantes defesas que impediram o forte time francês de chegar ao empate.
"Ela fez uma partida fantástica, estou feliz pela atuação dela, porque é uma jogadora capaz de mudar o rumo da partida. Eu sei que ela está no foco (da torcida), mas vem fazendo um ano muito bom. É uma jogadora fantástica e consistente para nós", disse a treinadora Jill Ellis.