O promotor Roberto Senise Lisboa não falou com o jornal O Estado de S. Paulo sobre as acusações de corrupção feitas contra ele nem sobre a quebra de seus sigilos. A advogada de Priscila Senise Lisboa também não se pronunciou.
Lisboa foi procurado por meio de seu advogado, Fabio Alonso Marinho Carpinelli, nessa terça-feira (22) às 16 horas, quando foi explicado o teor da reportagem que era preparada. Ele informou que procuraria Lisboa. O advogado foi procurado mais uma vez, às 18h40, e informou que havia inteirado Lisboa sobre o assunto. Mas questionou se o promotor não havia procurado a reportagem do Estado, afirmando que o recado estava dado.
Depois disso, a reportagem tentou localizar o promotor diretamente no Ministério Público Estadual, por meio da assessoria de imprensa. O órgão informou que não o localizou.
Ex
Já em relação à ex-mulher do promotor, a reportagem entrou em contato com a advogada Adamares Rocha de Paiva Coutinho, que atua em defesa de Priscila nos processos relacionados à separação do casal.
Adamares afirmou que desconhecia a investigação e as declarações da ex-mulher do promotor que sustentaram a quebra de sigilo. Mas informou que faria contato com a cantora gospel para informar que a reportagem era produzida e pediu que fosse procurada depois de meia hora. Indagada se Priscila poderia comentar o caso, disse que "a respeito dela, se sair alguma coisa, depois a gente entra com as medidas cabíveis".
A ligação foi feita às 17h50. Às 18h13, a telefonista do escritório Bialski Advogados Associados, onde a advogada trabalha, disse que Adamares havia ido embora.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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