Porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vedant Patel, reforçou a contestação do resultado eleitoral, que deu a Maduro um terceiro mandato que vai até 2031 (Reprodução / Fotos Públicas)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira (25) estar disposto a encontrar com o presidente interino, Juan Guaidó, e demais líderes oposicionistas. Ele disse que está aberto ao diálogo e à negociação. Para Maduro, há um esforço da direita para derrubar seu governo de forma violenta.
Em entrevista coletiva, concedida no Palácio Miraflores, sede do governo, Maduro disse ser um “democrata” e “homem da palavra”.
"Se eu tiver que ir falar com ele [Juan Guaidó], eu estou pronto porque eu acredito na verdade, eu sou um democrata, eu sou um homem de palavra, espero que mais cedo ou mais tarde a oposição saia do caminho do extremismo e se abra ao diálogo sincero”, afirmou.
Há dois dias, Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela. A iniciativa obteve apoio do Brasil, dos Estados Unidos, da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), além de vários países individualmente.
O impasse na Venezuela permanece, pois Maduro não reconhece a legitimidade de Guaidó, agravando a crise política, econômica e humanitária no país.
Os Estados Unidos informaram que vão enviar US$ 20 milhões para ajudar a população.
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