Maicon lembra com carinho de gol em 2010 e celebra nova chance na Copa

Wallace Graciano - Enviado Especial
31/05/2014 às 14:31.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:48
 (Alexandre Loureiro)

(Alexandre Loureiro)

TERESÓPOLIS - O ano era 2010. Apontado pela imprensa de todo o planeta como o melhor lateral-direito em atividade, Maicon chegou à Copa do Mundo com a certeza de que poderia desempenhar um papel decisivo na competição. Ficou apenas a ilusão. A Seleção Brasileira caiu nas quartas de final, para a Holanda, e o ala foi perdendo, aos poucos, seu espaço. Até que não foi  lembrado mais, a partir de meados de 2011.   Incomodado com a falta de oportunidades, o lateral mudou de clube, buscando ser lembrado novamente. Conseguiu. Em agosto de 2013, Felipão o convocou para os amistosos contra Portugal e os Estados Unidos. Maicon não desperdiçou a chance e reconquistou uma vaga na Seleção. E neste sábado (23), em entrevista coletiva, ele fez questão de lembrar as dificuldades no período e expressar o orgulho de defender novamente a camisa canarinho.   “Depois de 2010, eu fiquei muito triste. O objetivo era vencer a Copa do Mundo. Depois, queria era continuar na Seleção. O Mano não deixou passar em branco, lembrou de mim, mas perdi espaço. Mas minha vida foi sempre assim, sempre batalhando para ocupar espaço. Não tive grande produtividade no ano passado, mas esse ano foi diferente. Ganhei oportunidade com Felipão, continuei meu trabalho e estou aqui”, afirmou o atleta.    Segundo o lateral, até mesmo seu trabalho na Roma ficou em segundo plano, após ter a certeza de que seria convocado por Scolari. “Tive uma conversa com meu treinador para fazer um treinamento à parte. Ele foi muito gente boa, vamos dizer assim, pois me deixou treinar em separado. Não joguei contra a Juventus e o Genoa, os dois últimos jogos da temporada, para focar nos trabalhos com a Seleção Brasileira”, contou.   Apesar do trauma da eliminação precoce em 2010, Maicon ainda guarda uma doce página daquele Mundial: seu gol anotado logo na estreia, contra a Coreia do Norte. “ A melhor lembrança de Copas do Mundo que tenho foi fazer parte da Seleção, em 2010.  E uma lembrança positiva é o gol que fiz, logo na estreia, contra a Coreia (do Norte). E fazer o primeiro gol da Seleção em uma caminhada na Copa é algo que ficará para o resto da minha vida. Agora tenho a oportunidade de fazer história com a Seleção”, completou. 

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