Mais da metade do comércio varejista de alimentos está empolgada com as vendas para festas juninas. Segundo uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio–MG), 55,3% das empresas de produtos alimentícios já investiram ou vão investir em itens de consumo típicos da época.
De acordo com a federação, o movimento tende a ser maior na segunda quinzena de junho, por conta das festas de São João (24) e São Pedro (29). Em 2022, a expectativa é ainda mais elevada porque ficamos dois anos sem festejos devido à pandemia de Covid-19.
Hipermercados e supermercados são os seguimentos que mais devem ser impactados positivamente pelas vendas durante a festa junina, atingindo 73% desse setor. Padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes vêm sem seguida, com 65,01% das lojas beneficiadas pela época. Outros setores que saem ganhando com os festejos de junho são: 46% dos minimercados, mercearias e armazéns; hortifrutigranjeiros (45%); bebidas (41,9%); e açougues e peixarias (40,4%).
Canjica, amendoim e doces foram os mais produtos típicos mais citados pelos comerciantes como os que devem ter aumento nas vendas. A canjica foi citada em 72,4% das ocasiões; o amendoim em 70,3%, e os doces, em 44,1%.
Entre os motivos apontados pelo levantamento da Fecomércio-MG para a melhora estão o abrandamento da pandemia, a expressividade da data e o tempo frio. Mas se as vendas forem piores do que as do ano passado, os varejistas acreditam que os motivos serão o valor alto dos produtos, a crise econômica, o frio e o endividamento familiar.
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