(Stan Honda/AFP)
SÃO PAULO - O prefeito de Nova York, Michael, Bloomberg, anunciou nesta sexta-feira (2) que o fornecimento de energia retornou para 70 mil residências. No entanto, há ainda 460 mil imóveis sem luz em consequência da tempestade Sandy.
O furacão, e depois um ciclone pós-tropical, Sandy deixou um rastro de destruição pela cidade. O saldo de mortos atribuído à tempestade subiu nesta sexta-feira para 41, dentre os mais de 90 casos registrados em todo o país.
Com o restabelecimento da circulação de ônibus, metrô e táxis, a interrupção do fornecimento de energia se tornou um dos problemas mais dramáticos enfrentados pelos nova-iorquinos, que começam a perder a paciência.
Na quinta-feira (1º), a empresa Con Edison, a principal fornecedora de energia da cidade, informou que vai restabelecer a luz para alguns lares até o dia 11. Alguns imóveis, porém, terão que esperar até uma semana além desse prazo.
Revolta
A demora em retornar à normalidade já começava a provocar um sentimento de frustração entre os moradores da cidade.
O metrô, que atendia a 10 milhões de pessoas por dia, voltou a funcionar mas somente em regime parcial. O restante da demanda foi desviado para os ônibus, resultando em veículos lotados e longas filas nos pontos de espera.
Além disso, o fornecimento de combustível ainda enfrenta problemas. Na quinta-feira, vários postos estavam fechados, convertendo em um pesadelo abastecer carros e geradores de energia.
A New York Taxi Commission, que administra a frota de milhares de táxis, alertou que a falta de gasolina pode afetar o serviço, principalmente durante a noite.