(JAVIER SORIANO / AFP)
Os serviços de saúde da Catalunha informaram neste domingo (1º) que 761 pessoas foram atendidas em hospitais depois que a polícia espanhola tentou impedir a realização de um plebiscito pela independência da região. De acordo com as autoridades, duas pessoas estavam com ferimentos graves e uma teve uma lesão ocular após ter sido atingida por uma bala de borracha.
Policiais antimotim invadiram centros de votação na Catalunha a fim de impedirem o plebiscito. Eles usaram cassetetes e dispararam balas de borracha contra as pessoas que os impediam de confiscar as cédulas da votação.
Para o ministro de Relações Exteriores da Espanha, Alfonso Dastis, a violência vista neste domingo foi "infeliz e desagradável, mas houve um uso proporcional da força e não uma violência excessiva. Foi uma reação à situação que os policiais enfrentaram quando foram impedidos de trabalhar".
Em entrevista à Associated Press, o ministro culpou exclusivamente o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, pela violência. "Se as pessoas insistirem em desconsiderar a lei para a realização de alguma coisa que foi declarada ilegal e inconstitucional, os policiais precisam defender a lei", afirmou.