Recorde mensal histórico do Tesouro Direto ocorreu em março do ano passado, quando as vendas somaram R$ 6,842 bilhões (Marcello Casal/ Agência Brasil)
O Auxílio Emergencial Mineiro, benefício pago para as famílias em situação de extrema pobreza, já atendeu 787 mil famílias e custou cerca de R$ 470 milhões aos cofres do Estado. A iniciativa visa minimizar os impactos provocados pela pandemia da Covid-19.
Na primeira fase de pagamento, realizada entre 14 e 21 de outubro, foram priorizados os grupos familiares que não recebem o Bolsa Família e os constituídos por mães solteiras. Nessa etapa, segundo o governo estadual, cerca de 570 mil pessoas foram contempladas, custando R$ 341 milhões.
A fase final, iniciada na última sexta-feira (22) e que vai até esta sexta (29), já ajudou 217 mil mineiros, com um gasto total de R$ 129 milhões. A expectativa é que um milhão de famílias de Minas sejam favorecidas. Ao todo, serão investidos R$ 650 milhões.
Nesta terça-feira (26), os moradores nascidos em maio e junho, pertencentes ao grupo não-prioritário e com renda per capita de até R$ 89, já podem sacar a parcela única de R$ 600 do auxílio. A ordem de depósito é feita com base no mês de nascimento dos beneficiários - veja o calendário e os gastos no final da matéria.
O recurso é destinado à pessoa que respondeu ao Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) até 22 de maio de 2021 e pago exclusivamente em contas-poupança digitais da Caixa. Clique aqui e veja o “tire-dúvidas” sobre o auxílio.
Fiscalização
Por meio de uma fiscalização preventiva, o governo estadual impediu o repasse indevido do auxílio a famílias com irregularidades na base de dados do CadÚnico. A ação de auditoria envolveu a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), a Controladoria-Geral do Estado (CGE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Entre as inconsistências detectadas, foram identificados 2.649 como registros em duplicidade ou com CPF ou NIS em branco, 6.584 pessoas já falecidas e 22.950 servidores públicos com renda acima da declarada. Os indícios de inconsistências podem alcançar 32 mil benefícios e o montante de R$ 19,3 milhões em recursos públicos.
Veja o calendário de pagamento e os gastos por grupo:
Prioritários (já foi pago) nascidos em:
Não-prioritários (em andamento) nascidos em:
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