A segunda geração do Honda Fit estreou no mercado em 2008 e chamou a atenção pela sinergia entre a atualização do monovolume lá fora e por aqui. Apesar de mais moderno, bonitinho e melhor acabado, teve muita gente que torceu o nariz para o carrinho. Isso porque ele ficou mais pesado e mais gastador que seu antecessor. Mas, de resto, o Fit é um barato e uma excelente opção para quem busca um usado com a confiabilidade nipônica.
No mercado de usados, seus preços partem de R$ 35.200, mas podem chegar até R$ 59 mil, segundo a Fipe. Definitivamente, o Hondinha não é barato, ainda mais para um automóvel pequeno. Mas seus atributos, como dirigibilidade, conforto e espaço interno são pontos a favor do Fit.
A estudante Jandira Pereira é dona de um Fit LX 1.4, ano 2009, e elogia as virtudes do compacto. Ela, no entanto, acha que a mudança de geração comprometeu seu desempenho. “Esse é o meu segundo Fit. O primeiro era muito mais esperto e econômico, mas não há como negar que o atual é mais confortável e bonitinho”, diz a estudante.
Na praça
Encontrar o Fit em bom estado de conservação, no mercado de usados, é moleza. Pelo menos é o que garante o vendedor da Divino Automóveis, Marcos Vinícius Brant. “È um automóvel procurado por mulheres de classe média alta. Elas são cuidadosas e cumprem com os cronogramas de manutenção. O único problema são os arranhões no para-choque”, brinca o vendedor.
Confiável e robusto, o Fit não é de pregar peças, mas sua manutenção não é barata, como observa Leonardo de Souza, da 1100 Auto Peças. “É um carro qualificado e nunca ouvi críticas em relação a itens de desgaste. O custo da mão de obra é que encarece os serviços”, avalia.