(Polícia Civil/Divulgação)
O homem de 49 anos apontado como o principal suspeito de ser o "maníaco do sedã vermelho", que teria estuprado ao menos três mulheres em Belo Horizonte, foi reconhecido pelas vítimas. Segundo a Polícia Civil, o suspeito negou o crime. Contudo, câmeras de segurança o flagraram deixando uma das vítimas após os abusos sexuais.
A prisão aconteceu na quarta-feira (11). O homem estava em casa, em Betim, na Região Metropolitana de BH, e não apresentou resistência. Ele foi levado para à Delegacia Especializada do Plantão de Atendimento à Mulher, onde foi ouvido e reconhecido.
“Fizemos um teste em que vários homens com características semelhantes ao suspeito foram colocados do lado dele, separados por um vidro pelo qual apenas as vítimas podiam vê-los. Todas, instantaneamente reconheceram Rogério, sem sombras de dúvidas”, destacou a delegada responsável pelas investigações, Luciana Libório.
Segundo a polícia, o suspeito não possuía nenhuma passagem anterior pela polícia. Ele deve ser indiciado pelos crimes estupro e, se condenado a pena máxima, pode ficar até 24 anos atrás das grades.
A pena pode ser aumentada se outras vítimas forem identificadas. “Dado o modo de agir do suspeito, acreditamos que a divulgação do caso permita que outras vítimas identifiquem o autor. Elas devem procurar imediatamente a Delegacia de Polícia para que possamos apurar”, disse a investigadora.
Ainda na quarta-feira, a Polícia Civil pediu a prisão temporária, de 30 dias, do suspeito, e o mandado de prisão foi cumprido no mesmo dia.
Abuso sexual
De acordo com a polícia, os crimes aconteceram nos bairros Pampulha e Venda Nova. O suspeito ameaçava as vítimas com uma arma e praticava os estupros dentro de um sedã vermelho.
O primeiro caso foi registrado no dia 17 de abril, contra duas vítimas, de 37 e 44 anos. Ela foram abusadas após aceitarem carona que o suspeito ofereceu na saída de uma boate. No último domingo (8), o homem violentou outra vítima, de 49 anos. O suspeito a abordou no bairro São Luís, e, com uma arma, a obrigou a entrar no veículo.
Depois do crime, conforme as investigações, ele a deixou na mesma rua em que havia feito a abordagem. As policias Civil e Militar iniciaram investigação e conseguiram ter acesso a imagens do suspeito no momento em que ele deixava a vítima.
A partir das imagens foi possível identificar a placa do veículo que pertence ao investigado.