Salário inferior ao mínimo

Manifestação de auxiliares da educação básica fecha Praça 7; categoria promete 'radicalizar'

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
10/05/2023 às 17:53.
Atualizado em 10/05/2023 às 19:24
 (Divulgação / Sind-UTE)

(Divulgação / Sind-UTE)

Uma manifestação de auxiliares de serviços da educação básica  de Minas fechou a Praça 7 e complicou o trânsito nas ruas do Centro de Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (10). 

Os profissionais alegam que o Governo do Estado paga R$ 1.242,32, inferior ao salário mínimo. A categoria é a responsável pela merenda, limpeza, cuidado com a escola, entre outras atribuições. O salário mínimo vigente é de R$ 1.320.

Na manhã desta quarta, os trabalhadores participaram de uma audiência pública na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa (ALMG) para “denunciar a situação”.

Além do pagamento do salário mínimo, os ASBs reivindicam ainda reajuste salarial de 14.95%, para se igualar ao piso nacional. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), em assembleia, a categoria decidiu que o Governo de Minas terá 30 dias para enviar um projeto de lei pedindo o reajuste dos salários à ALMG. Após esse prazo, os trabalhadores concordaram em radicalizar o movimento e até entrarem em greve.

Os trabalhadores ocuparam as ruas do Centro da capital por volta das 15h, passaram pela avenida Olegário Maciel, avenida Amazonas e seguiram rumo à Praça Sete. O trânsito foi liberado por volta das 17h30, de acordo com a BHTrans. 

Em nota o Governo de Minas informou que acompanhou a adesão das escolas e servidores da rede estadual à paralisação dos ASBs, reiterou que tem mantido um diálogo franco e aberto com representantes sindicais, e afirmou que "os canais de comunicação continuarão abertos para que as demandas da categoria possam ser apresentadas e debatidas".

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