(Foto: Maurício Vieira/ Hoje em Dia)
Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro) realizaram manifestação no Centro de Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira (18). O movimento saiu do bairro Floresta até a Praça Sete, e reuniu cerca de 250 pessoas. O alto preço da energia elétrica e do gás de cozinha foram a pauta central, além da cobrança relacionada à qualidade da água em algumas localidades.
Os manifestantes fizeram entrega de panfletos informativos e desfilaram com faixas críticas ao preço cobrado pela energia elétrica e pelo gás de cozinha. A política de bandeiras tarifárias e a gestão da Cemig pelo governo estadual foram alvos do movimento.
Ainda pela manhã, integrantes do MAB entregaram um documento com reivindicações à Copasa na sede da empresa, no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul de BH. Os manifestantes questionam a instituição sobre a qualidade da água e a inconstância no abastecimento a regiões atingidas pelo rompimento de barragens.
A Copasa foi procurada pela reportagem, mas ainda não se pronunciou sobre o caso.
Continuação durante a tarde
O MAB seguirá com a manifestação durante a tarde desta quinta (18). Os atingidos por barragens realizarão nova caminhada, desta vez partindo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), passando pelo prédio da Justiça Federal e tendo o Ministério Público Federal como ponto final, onde terão uma reunião com representantes do órgão às 15h.
As reivindicações do movimento se concentram nos processos de reparação aos atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana, na bacia do rio Doce, e da Vale em Brumadinho, na bacia do rio Paraopeba.