(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Cerca de 50 pessoas, entre comerciantes e trabalhadores, fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (13) em frente à Prefeitura de BH, na avenida Afonso Pena, no hipercentro da capital, pedindo o fim do decreto do prefeito Alexandre Kalil, que impede o funcionamento de boa parte do comércio na cidade, devido às orientações de isolamento social da Organização Mundial de Saúde (OMS) em combate ao novo coronavírus. A PBH informou que não irá se posicionar sobre a manifestação.
Na última quinta-feira (9), um decreto expedido pela prefeitura determinou o fechamento de todos os estabelecimentos considerados não essenciais. Na ocasião, o prefeito Alexandre Kalil afirmou que a intenção é ampliar o isolamento social na capital mineira para conter o avanço do novo coronavírus.
Desde então, diversos pontos comerciais foram encontrados abertos e tiveram seus alvarás recolhidos pela Guarda Municipal. No sábado (11), 12 lojas na avenida Abílio Machado, no bairro Alípio de Melo, na Pampulha, foram fechadas.
Como mostrou o Hoje em Dia, diversos estabelecimentos têm descumprido a determinação, que pode gerar multa de R$ 5.611,14. Entre os locais encontrados abertos há salões de beleza e lojas de instrumentos musicais, tecidos, bolsas, celulares e até produtos para festas. Espaços que oferecem artigos religiosos também foram vistos.
Conforme o documento assinado pelo prefeito Alexandre Kalil, podem funcionar, apenas, supermercados, padarias, farmácias, sacolões, açougues, postos de combustíveis, laboratórios, clínicas, hospitais, óticas, lojas de material de construção civil, agências bancárias, Correios e lotéricas.
Saiba o que não pode funcionar: