Marco Túlio, Eduardo Ribeiro e Thiago Corrêa mostram que são pais bem estilosos

Lady Campos - Hoje em Dia
09/08/2015 às 14:49.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:17
 (Flávio Tavares/Lucas Prates)

(Flávio Tavares/Lucas Prates)

Eduardo Ribeiro, 63 anos, empresário, cabeleireiro e o nome por trás da rede de salão Tif’s. Marco Túlio Lara, 44 anos, guitarrista e integrante da família Jota Quest. Thiago Corrêa, 35 anos, baixista, com seu primeiro CD solo no forno.

Pais de gerações distintas, com histórias de vida peculiares e estilos únicos abrem o guarda-roupa e, com um pouco de reserva (natural, em se tratando de homens) falam do que gostam de usar no trabalho e nas horas de lazer.  Pausa na agitada agenda para eles, os protagonistas do dia de hoje, curtirem os filhos. O Bela flagrou momentos de carinho e cumplicidade entre pais e filhos e registra neste espaço um pouco da história de cada um: carreira, hobbies, estilo de vida e, principalmente, família.

O guitarrista Marco Túlio Lara fala de suas paixões: música, família e futebol

Toda vez que retorna de viagem, o guitarrista Marco Túlio Lara (da badalada banda Jota Quest) segue um ritual. “Faço questão de chegar em casa e desfazer a mala. Mesmo se eu chegar hoje e viajar amanhã, eu desfaço e faço de novo. Isso me faz sentir em casa. É um ritual que me dá um certo conforto”, conta o pai de João Marcos, de 11 anos, e Theo, de 4 anos.

O conforto no qual ele se refere é o aconchego da família: curtir a esposa (a gaúcha Ângela Dariva) e os filhos. Longe dos palcos, um dos programas preferidos é ir ao Mineirão para ver o time celeste jogar em companhia de Johnny, como ele gosta de se referir ao primogênito apaixonado por futebol, e do pai José Lara, de 77 anos. “Vamos as três gerações para curtir e ver o jogo”.

Ao lado de Theo, a interação acontece de várias maneiras. Mas se tem uma coisa que o pequeno gosta mais do que jogar bola dentro de casa é tocar a guitarra do pai. “Toda vez que ele acorda ou chega em casa quer ir para o estúdio tocar guitarra. Theo é muito ligado à música”.

Com 44 anos, Marco Túlio toca guitarra (sua segunda paixão, a primeiro foi o futebol) desde os 13 e, logo que abandonou o curso de engenharia para se dedicar à música, por volta dos 21 anos, lapidou um estilo próprio.

“A gente tem um referencial, que é aquilo que aconteceu na formação do artista; se identifica e pronto”, conta ele, que gosta de jeans, principalmente os de elastano, curte peças em alfaiataria e faz show usando roupa o mais confortável possível. Mas se for para falar do estilo de se vestir, o músico se esquiva. “Ela está querendo me pegar Ângela”, brinca.

Argumentado sobre que peça não gosta, “gravata”, responde automaticamente a esposa. “Gravata no dia a dia não dá. Talvez numa foto especial. Não faz parte de meu universo”. Bem diferente da relação com os acessórios, leia-se colar, pulseira, anel, chapéu e óculos escuros.

“Gosto das badulaqueiras todas. O universo Woodstock dos anos 60, aquele momento hippie foi muito legal. A gente vai pinçando uma coisa daqui e dali e identificando com o artista que você gosta”. Confira a entrevista completa no hojeemdia.com.br/mais/bela.

Eduardo Ribeiro encara produções despojadas e é fã do estilo caubói

Se pudesse, o cabeleireiro e dono da rede de salão Tif’s, Eduardo Ribeiro, de 63 anos, usaria preto todos os dias em seu local de trabalho, a unidade Tif’s Vila da Serra. O tom é ideal para ambientes como salão de beleza e, segundo ele, na maioria das vezes, substituído por cores neutras, como o cinza. “Sou muito solto. Não sigo um estilo determinado”, diz Eduardo que preza pelo conforto. “Geralmente escolho calça (as da Levi’s são suas preferidas), camiseta e sapatênis, porque tenho que ficar em pé o dia inteiro”.

Mestre nas tesouras e na execução de penteados, Eduardo, que acumula mais de 40 anos de estrada e já passou pelos melhores centros técnicos da Europa, mede 1,87m, o que lhe permite abusar de sobreposições. “Brigo se for para usar camisa social. Terno também não”, solta Eduardo que é fã das t-shirts polos. Sob o olhar atento da esposa Dôra, só sai de casa alinhado. “Ela (Dôra) dá muito palpite, principalmente quando tenho que receber alguém importante no salão. Ela fala que tenho que parecer mais sério e usar blazer”, diz, apontando modelos de tricoline e jeans como seus prediletos.

Perto da família, ele exerce outras duas paixões: cavalgada e culinária. No sítio da família em Vespasiano, o empresário aposta no estilo caubói, com direito a calça jeans com elastano, botina, cinturão e chapéu de todo o tipo. Junto do filho André, 37 anos e administrador das três unidades do Tif’s, fazem maravilhas na cozinha, principalmente churrasco.

O mestre- cuca Eduardo se esmera em agradar esposa, filhas (a assessora Luciana, 35, e a cabeleireira Fernanda, de 33), e as e netinhas (Joana, de 2 anos, e Maria, de 2 anos e meio) com filé Wellington, suflê de queijo, biscoitão de polvilho, bolo três leites e rocambole de doce de leite. O almoço de hoje, com certeza, será regado à iguaria eduardiana!

O músico Thiago Corrêa usa a moda como diversão e aposta no estilo vintage

Dentro do estúdio Frango no Bafo, no bairro Serra, na segunda passada, para gravar seu primeiro CD, o músico Thiago Carvalho Corrêa, 35 anos, abusou da simpatia e também do estilo retrô. “O meu trabalho é bem brasileiro, percussivo, MPB e terá entre 8 a 10 músicas. O nome do disco ainda não tenho”, contou se referindo ao novo trabalho.

Junto do guitarrista e vocalista Leonardo Marques, o baixista Thiago no início da carreira fez parte da banda Diesel, que se mudou para Los Angeles e se transformou em Udora. “A gente fez turnê com uma gravadora de lá. Quando o negócio esfriou, todo mundo voltou, aí montei o Transmissor (2007). Foram três discos. Agora cada um (dos integrantes) está dando um tempo para poder fazer seu próprio trabalho”

Pai de primeira viagem de Antônio, de 1 ano e 4 meses, Thiago não vai passar o dia de hoje junto do fofo filhote porque estará em turnê, no Acre, com a banda Victor & Leo, na qual é baixista. “Passei o mês passado inteiro fora. Voltei e ele (Antônio) era outra criança. Mudou muito”, disse o pai coruja que acompanha o desenvolvimento e peripécias do pequeno através de vídeos enviados por WhatsApp pela esposa e mamãe Gabi.

Sobre seu estilo, Thiago solta um “flerto com tendência”, caindo na gargalhada. “Sempre quis usar esta expressão”, justificou o músico que adotou a estética country anos 70. Camisas de botão e estampadas ocupam o topo das de suas preferências, assim como chapéu e botas. Thiago prefere comprar em brechó e usa a moda como diversão. “Tem uma coisa que estou assumindo agora que é o negócio de ser ator. Mas não profissionalmente, eu falo de personalidade. Acabo indo para muitos lados, muitas vertentes de estilo”.

A criatividade rola solta no palco da Orquestra Mineira de Brega, banda na qual ele é um dos fundadores. “Lá tem essa onda de vestir roupas espalhafatosas. A gente bota shorts, jeans pequeno, periguete, qualquer coisa”.

 

Thiago se considera vaidoso. “Já fui desleixado. Hoje não corto eu mesmo o meu cabelo (ele também pintava as madeixas). Aquela coisa punk ficou pra trás”. Da última vez, adotou corte undercut e agora usa topete e está deixando a barba maior.

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