Lucas Pratto chegou ao Atlético e caiu nas graças da torcida. Vestia tão confortavelmente a camisa do Galo que era difícil imaginá-lo atuando no Brasil por outra equipe. Mas a concorrência no clube o fez pensar em mudar de ares e aceitou a proposta do São Paulo.

Ele deixará saudades na equipe alvinegra. Os jogadores sentirão sua falta. O lateral-direito Marcos Rocha, por exemplo, relembrou do espírito de coletividade e bem-estar do grupo que Pratto prezava, mesmo estando num país diferente do seu. Algo que, segundo revelou Rocha, faltou a outros argentinos que estiveram no Galo recentemente.

"E fico chateado como amigo, um jogador que aprendemos a admirar como pessoa. Durante os treinamentos, era um jogador que sempre brincava, participativo junto com o grupo, diferente de alguns argentinos que passaram por aqui", afirmou o camisa 2.

O Galo, antes de Pratto e contabilizando os anos que Rocha esteve no time profissional do clube, recebeu os seguintes argentinos: Mariano Trípodi, Damián Escudero, Nicolas Otamendi e Jesus Dátolo.

Pratto deixou o Galo para ser figura central do time do São Paulo, comandado por Rogério Ceni. Na cabeça do jogador, lá não terá nenhuma sombra e poderá reinar no ataque, provando para Edgardo Bauza, técnico da Seleção Argentina, que merece continuar sendo convocado. Algo que Rocha entende.

"Como jogador, uma perda muito grande. Jogador de seleção argentina, jogador que se identificou muito com o clube. Ficamos triste por este lado. Mas o Pratto tem o sonho de disputar a Copa do Mundo. Foi uma decisão que ele vinha pensando pela concorrência no Atlético", completou o lateral-direito.