Marginal do Tietê tem série de sequestros-relâmpago

Bruno Ribeiro
11/01/2014 às 19:24.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:17

A Polícia Civil registrou três casos de sequestro-relâmpago entre as 19 horas desta sexta-feira, 10, e as primeiras horas deste sábado, 11, todos na região da Marginal do Tietê, entre as zonas norte e oeste de São Paulo. Nos três casos, as vítimas ficaram em cárcere privado enquanto os criminosos fizeram saques com os cartões bancários. Detalhes sobre os cativeiros, como a informação sobre se era o mesmo local, não foram divulgados pela polícia.

Os crimes foram relacionados porque uma empresa de segurança, que fazia monitoramento no automóvel de uma das vítimas, alertou policiais do 2º Distrito Policial (Bom Retiro) sobre um possível roubo do automóvel, indicando a localização do carro. Quando os policiais foram até o local, encontraram o veículos das demais vítimas abandonados no mesmo ponto.

O primeiro caso aconteceu por volta das 19h30. Um bancário de 28 anos, que dirigia um Honda Civic, foi rendido na Rua Cenno Sbright (uma travessa da Avenida Ermano Marchetti), na Lapa. Ele só foi liberado depois de os criminosos voltarem do banco. O segundo crime foi pouco depois das 21h, envolvendo um empresário de 35 anos e a família dele, que haviam saído de uma loja na marginal e entrado na Rua Edgar Teotônio Santana. Eles também foram feitos reféns enquanto os criminosos visitavam caixas eletrônicos. Ao ser liberada, a família também teve de deixar os telefones celulares e outros bens com os criminosos, de acordo com a polícia.

Depois das ruas ocorrências, criminosos ainda renderam um analista de sistemas de 37 anos, que havia parado o carro no acostamento da marginal para falar ao telefone. A sequência de fatos foi a mesma: ele foi rendido, ficou em poder dos criminosos e depois foi liberado.

A polícia estima que as vítimas tenham perdido cerca de R$ 30 mil. Todos os veículos foram recuperados na Rua da Várzea, na Barra Funda (zona oeste) ainda durante a madrugada. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) não confirmou se apenas uma quadrilha é suspeita de cometer todos os crimes. Os casos foram registrados em duas delegacias distintas. Nenhuma das vítimas relatou violência por parte dos criminosos, segundo a polícia. Nenhuma das vítimas ficou ferida.
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