Zagueiro lembrou da decisão de 2021, quando o Brasil era favorito e perdeu para os hermanos na no Maracanã
Marquinhos e Messi foram companheiros de time no Paris Saint Germain (Reprodução/ Redes Sociais)
Zagueiro da Seleção, Marquinhos repercutiu nesta quarta-feira (19) uma declaração de Lionel Messi que considera a Argentina o melhor time da Copa América. Para o defensor brasileiro, a atual campeã mundial é, realmente, a equipe a ser batida, mas o favoritismo pode ir “por água abaixo” quando a bola começa a rolar.
"A atual campeã é sempre a equipe a ser batida. Independente do momento, a gente viu uma seleção argentina ganhar em uma Copa América e a gente vivia um momento melhor. Isso não quer dizer nada. A partir do momento que entra em campo, muita coisa muda, são histórias que podem mudar”, destacou.
O defensor se referiu a Copa América de 2021, quando o Brasil perdeu a final para a Argentina dentro do Maracanã, por 1 a 0. Na época, a Seleção canarinho era considerada a favorita ao título. A conquista dos argentinos foi importante para que um ano e meio depois, em 2022, a “Albiceleste” levantasse o troféu da Copa do Mundo do Catar.
Para Marquinhos, um título continental para esta geração da Seleção pode ser importante para o início do ciclo da Copa do Mundo de 2026, que será realizada no Canadá, Estados Unidos e México.
“A Copa América é uma competição histórica e tem um peso grande ser campeão. A gente sabe a diferença do quanto é bom ganhar e do quanto é ruim perder. A gente passa essa informação para os que estão jogando pela primeira vez com a Seleção. Ser campeão, para o ciclo, é muito bom. Foi bom para a gente e para a Argentina. Pode criar uma onda positiva, um caminho vencedor”, afirmou.
O Brasil estreia na Copa América na próxima segunda-feira (24), às 22h, contra a Costa Rica. A Seleção está no Grupo D, que tem ainda Colômbia e Paraguai. Marquinhos projetou o confronto e falou sobre as estratégias da equipe treinada por Dorival Jr. para a estreia.
“Para o jogo de segunda, temos um ataque com muita qualidade. Muito forte. A seleção brasileira é a alegria de se jogar, saber trabalhar a bola de um lado para o outro. Os campos menores dificultam essa parte ofensiva, principalmente contra seleções que vão jogar mais fechadas. Temos que saber lidar com isso. Procuramos melhorar muito esses aspectos”, disse Marquinhos.
*Estagiário sob supervisão de Valeska Amorim
Leia mais