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Malas prontas para viajar e surge o dilema: levar ou deixar o animal de estimação em casa? Se a opção ideal for a primeira, é preciso conhecer o perfil e o temperamento do pet e, principalmente, ter pleno conhecimento das condições de saúde do bicho. Tão importante quanto isso e saber se o ambiente de chegada será propício para recebê-lo é preocupar-se com o conforto durante a viagem.
Cães e gatos têm necessidades específicas, sobretudo quando estão confinados ou fora do ambiente onde vivem. “Não basta saber, por exemplo, se ele é um animal sociável ou não e como irá reagir diante do novo. Devemos sempre pensar no bem-estar do pet e tentar minimizar situações de estresse, como viagens longas e a própria distância do local onde vivem”, alerta a veterinária Daniela Ravetta, gerente DrogaVET em Belo Horizonte.
A profissional lembra ainda que, independentemente do tempo previsto para um trajeto de carro, por exemplo, é importante ficar atento a itens de segurança que são obrigatórios, conforme a legislação de trânsito brasileira, como cinto de segurança e caixa de transporte. Dependendo do peso do animal e do porte é obrigatório que ele seja levado em compartimentos específicos para viagens sobre quatro rodas.
Para trajetos mais longas, em que o tempo decorrido for superior a duas horas, também é indicado fazer paradas frequentes para que o pet possa se esticar, fazer xixi e cocô, tomar água e se alimenta, desde que em pequenas quantidades, lembra Daniela Ravetta. Isso porque alguns animais tendem a sentir enjoos e vomitar nessas situações.
Check-up
Procurar um veterinário antes de por o pé na estrada também é indispensável no check-list da viagem em família. O profissional colocará as vacinas do cão ou do gato em dia, fará o controle de parasitas e ainda poderá indicar o uso de repelente ou de filtro solar, dependendo do destino da viagem, e até recomendar medicamentos calmantes para o pet antes de sair de casa.
“Esse tipo de remédio, às vezes, é necessário não só para acalmar o animal como para controlar enjoos e vômitos. Um animal não acostumado a uma caixa de transporte pode se desesperar e se machucar gravemente”, exemplifica a veterinária.
Se o passeio em família estiver programado para acontecer de ônibus ou até de avião, vale a pena contactar a empresa responsável pelo trajeto antes mesmo de fechar o pacote.
Como o transporte de animais de estimação em aviões não é regulado pela Agência Nacional de Avião Civil (Anac), cabe a cada companhia aérea definir as próprias regras e estabelecer parâmetros para peso, tamanho e quantidade de pets em cada voo.
Nas aeronaves brasileiras, somente cães-guia têm passe livre para embarcar com os donos. Nesses casos, o animal viaja de graça, equipado com correia e no chão da cabine, ao lado do proprietário.
Ônibus
No caso das empresas de ônibus, a regra da individualidade é a mesma. Cada concessionária tem autonomia para criar as próprias regras em relação ao deslocamento dos pets, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). É importante, entretanto, que o animal esteja bem e acondicionado em caixa apropriada e que consiga ficar de pé e se mover.
Além disso:
Se a opção for deixar o pet em casa com um cuidador que o visite diariamente ou algumas vezes por semana, vale atenção especial aos pontos a seguir. As dicas são da veterinária Carolina Rocha, idealizadora da plataforma virtual Pet Anjo, de dog walkers e pet sitters.
Editoria de Arte
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