Mascote turista: dicas para pôr o pé na estrada levando o animal de estimação sem estresse

Patrícia Santos Dumont
pdumont@hojeemdia.com.br
18/03/2018 às 06:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:54
 (Pixabay/Divulgação)

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Malas prontas para viajar e surge o dilema: levar ou deixar o animal de estimação em casa? Se a opção ideal for a primeira, é preciso conhecer o perfil e o temperamento do pet e, principalmente, ter pleno conhecimento das condições de saúde do bicho. Tão importante quanto isso e saber se o ambiente de chegada será propício para recebê-lo é preocupar-se com o conforto durante a viagem. 

Cães e gatos têm necessidades específicas, sobretudo quando estão confinados ou fora do ambiente onde vivem. “Não basta saber, por exemplo, se ele é um animal sociável ou não e como irá reagir diante do novo. Devemos sempre pensar no bem-estar do pet e tentar minimizar situações de estresse, como viagens longas e a própria distância do local onde vivem”, alerta a veterinária Daniela Ravetta, gerente DrogaVET em Belo Horizonte.

A profissional lembra ainda que, independentemente do tempo previsto para um trajeto de carro, por exemplo, é importante ficar atento a itens de segurança que são obrigatórios, conforme a legislação de trânsito brasileira, como cinto de segurança e caixa de transporte. Dependendo do peso do animal e do porte é obrigatório que ele seja levado em compartimentos específicos para viagens sobre quatro rodas. 

Para trajetos mais longas, em que o tempo decorrido for superior a duas horas, também é indicado fazer paradas frequentes para que o pet possa se esticar, fazer xixi e cocô, tomar água e se alimenta, desde que em pequenas quantidades, lembra Daniela Ravetta. Isso porque alguns animais tendem a sentir enjoos e vomitar nessas situações. 

Pioneira no segmento, a Dog’s Care confecciona fraldas descartáveis para cães machos e fêmeas; os acessórios são anatômicos, biodegradáveis e indicados tanto para conter o xixi, no caso dos machos, quanto o sangramento do cio

Check-up

Procurar um veterinário antes de por o pé na estrada também é indispensável no check-list da viagem em família. O profissional colocará as vacinas do cão ou do gato em dia, fará o controle de parasitas e ainda poderá indicar o uso de repelente ou de filtro solar, dependendo do destino da viagem, e até recomendar medicamentos calmantes para o pet antes de sair de casa. 

“Esse tipo de remédio, às vezes, é necessário não só para acalmar o animal como para controlar enjoos e vômitos. Um animal não acostumado a uma caixa de transporte pode se desesperar e se machucar gravemente”, exemplifica a veterinária. 

Se o passeio em família estiver programado para acontecer de ônibus ou até de avião, vale a pena contactar a empresa responsável pelo trajeto antes mesmo de fechar o pacote. 

Como o transporte de animais de estimação em aviões não é regulado pela Agência Nacional de Avião Civil (Anac), cabe a cada companhia aérea definir as próprias regras e estabelecer parâmetros para peso, tamanho e quantidade de pets em cada voo.

Nas aeronaves brasileiras, somente cães-guia têm passe livre para embarcar com os donos. Nesses casos, o animal viaja de graça, equipado com correia e no chão da cabine, ao lado do proprietário.

Ônibus 

No caso das empresas de ônibus, a regra da individualidade é a mesma. Cada concessionária tem autonomia para criar as próprias regras em relação ao deslocamento dos pets, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). É importante, entretanto, que o animal esteja bem e acondicionado em caixa apropriada e que consiga ficar de pé e se mover.

Além disso:

Se a opção for deixar o pet em casa com um cuidador que o visite diariamente ou algumas vezes por semana, vale atenção especial aos pontos a seguir. As dicas são da veterinária Carolina Rocha, idealizadora da plataforma virtual Pet Anjo, de dog walkers e pet sitters.

  • Identifique o pet com nome e telefone do cuidador, além dos contatos do tutor
  • Se o animal for um gato, ressalte a importância do consumo abundante de água para evitar doenças renais
  • Peça que o cuidador mantenha contato, alinhando a forma como isso será feito – por telefone ou WhatsApp, por exemplo, com fotos e vídeos
  • Antes de escolher o
  • , promova um encontro entre ele e o animal para atestar se haverá empatia
  • Certifique-se de que as entradas e saídas da casa estarão sempre bem fechadas para evitar fugas
  • Observe se o ambiente contém plantas tóxicas. Em caso positive, retire-as
  • Caso o pet tenha algum problema de saúde, deixe anotado como deve ser o controle do medicamento e a conduta em casos de emergência
  • Disponibilize um segundo contato de emergência, caso não seja possível falar com você
  • Pesquise endereços e telefones de hospitais veterinários 24 horas e deixe tudo anotado para o cuidador. Se o animal tiver um veterinário específico, passe o celular dele para o profissional

Editoria de Arte

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