Cerca de 100 médicos, dentistas, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde se reuniram em protesto nesta quinta-feira, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação teve início às 10h, próximo à estação Brigadeiro, Linha 2-Verde. Vestidos de jalecos e com faixas e cartazes de protesto, a marcha teve duração de 30 minutos.
A caminhada se encerrou no edifício da Faculdade Cásper Líbero. A marcha não atrapalhou o trânsito, todo o percurso foi feito na calçada. Ao final do ato, 10 mil bexigas pretas foram soltas.
"O objetivo desse protesto é fazer um alerta às operadoras sobre as condições de trabalho que são impostas aos médicos e enfatizar que as remunerações repassadas pelos convênios não são compatíveis com a atividade", diz Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM).
O protesto serviu também para dar mais visibilidade ao boicote no atendimento dos profissionais marcado para esta quinta, de acordo com a APM. A previsão era de que em pelo menos nove Estados, incluindo São Paulo, haja algum tipo de suspensão no atendimento. Pesquisa realizada pela associação mostrou que 89% dos médicos sofrem interferência dos planos, o que prejudica o atendimento.
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