O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reiterou nesta terça-feira, 19, ao deixar o Fórum Estadão Brasil Competitivo sobre educação, em São Paulo, que a prioridade imediata do governo na área é o ensino técnico profissionalizante. "Mesmo tendo expandido em mais de 160% as vagas (no ensino médio), para 2,5 milhões de estudantes não há vaga. A opção é ensino técnico profissionalizante", comentou.
Ele reforçou que a presidente Dilma Rousseff tem a percepção da importância da educação para aumentar a competitividade no País. "O mundo está em recessão, está reduzindo custo e reduzindo especialmente custo do trabalho. Nós estamos em pleno emprego, estamos com uma das menores taxas de desemprego do mundo, estamos aumentando salário real e isso só é sustentável se estudarmos para o trabalho", disse o ministro, que classificou a importância da formação técnica como uma questão estratégica.
"O gargalo imediato que temos é a formação técnica profissionalizante." "Como a Europa está desempregando e reduzindo salário, e boa parte do mundo, e o Brasil está empregando e aumentando o salário real, estamos perdendo competitividade pelo custo do trabalho", disse o ministro.
Para "amenizar o problema", o governo reduziu os impostos sobre a folha de pagamentos. "Nós queremos continuar empregando e aumentando salário para distribuir a renda. Por isso a educação é o melhor caminho para aumentar a produtividade", completou Mercadante.
Segundo ele, inovar e produzir de forma mais eficiente é "fundamental" para o Brasil poder disputar "nesse quadro de crise e concorrência internacional". "Se tem algum destaque imediato para a economia é o Pronatec", defendeu.
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