Mesmo após ataque a agentes da Olimpíada, Forças Armadas ficarão fora das favelas

Estadão Conteúdo
11/08/2016 às 16:12.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:18
 (AFP/LA NACION/MAXIMILIANO AMENA/ENVIADO ESPECIAL)

(AFP/LA NACION/MAXIMILIANO AMENA/ENVIADO ESPECIAL)

Mesmo depois do ataque à equipe da Força Nacional de Segurança, na última quarta-feira (10) de tarde, por traficantes do Complexo da Maré, zona norte do Rio, as Forças Armadas vão se manter fora de favelas, informou nesta quinta-feira o Comando Militar do Leste. Nesta quinta pela manhã, militares apoiaram operação da Polícia Militar do Rio no complexo, de busca aos autores do crime. Dois agentes da FNS ficaram feridos.

Os militares também reforçaram o patrulhamento de forma ostensiva, na área da Linha Amarela, segundo o CML.

A equipe da Força Nacional foi atacada a tiros de fuzil quando passava pela localidade Boca do Papai, na Vila do João, uma das comunidades mais perigosas do complexo. Os militares entraram na favela por engano. O soldado da PM de Roraima Hélio Andrade, que dirigia o carro da FNS, levou um tiro na cabeça e está no Hospital Salgado Filho em estado muito grave. O capitão Allen Marcos Ferreira levou um tiro de raspão no rosto e está bem. O terceiro, o soldado do Piauí Rafael Pereira, não se feriu.

Pelo planejamento das Forças Armadas, os militares farão policiamento ostensivo nas vias expressas (como a Linha Amarela, a Linha Vermelha e a Avenida Brasil, usadas por torcedores), aeroportos, estações ferroviárias e em vias de acesso para instalações olímpicas dos bairros de Deodoro, Barra da Tijuca (zona oeste) Copacabana (zona sul) e Maracanã (zona norte). Não estava prevista nenhuma atuação em favelas.

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