Especialista em finanças dá dicas para economizar pequenas quantias e ter uma garantia para lidar com imprevistos e realizar sonhos
(Arquivo/Agência Brasil)
Mesmo quem ainda não conseguiu garantir um “colchão de segurança” para sair do sufoco em situações de emergência, sabe: é fundamental ter um. Entre os brasileiros, essa estratégia é adotada por muito poucos. Pesquisa do Instituto Locomotiva/99Pay mostrou que 73% dos entrevistados não têm nenhuma poupança para imprevistos. Entre as classes AB, mais da metade (63%). E a situação é mais crítica para as classes C, D e E, em que 81% não costumam ter economias guardadas.
A principal barreira para começar a poupar costuma ser o orçamento apertado, quando a renda parece ser completamente consumida pelas contas. Dívidas acumuladas são outro problema, além da falta de hábito de separar ainda que pequena parte da renda.
“Sem uma reserva financeira, qualquer imprevisto pode rapidamente se transformar num problema sério, obrigando o consumidor a recorrer a empréstimos caros e aumentando o risco de endividamento e estresse constante”, comenta Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital (B2C) da Recovery, empresa do Grupo Itaú.
Dicas fundamentais: reavaliar gastos, negociar dívidas para reduzir juros e buscar pequenas economias diárias que, somadas, ajudam a dar o primeiro passo para guardar algum valor. “Mesmo uma quantidade simbólica já faz diferença para criar o hábito de poupar dinheiro”, complementa a executiva, que dá outras dicas importantes.
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