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Minas não atinge meta de cobertura vacinal contra gripe; campanha termina nesta sexta

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
23/06/2022 às 14:46.
Atualizado em 23/06/2022 às 15:41
 (Fotos Públicas)

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A campanha de vacinação contra gripe e sarampo termina nesta sexta-feira (24) em Minas, mas passa longe de atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS). A imunização contra a Influenza atingiu apenas 64,6% do público alvo, que são crianças, trabalhadores na saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores.

A expectativa do MS era imunizar, no mínimo, 90% desse público. Apesar da baixa cobertura, as autoridades de saúde não sinalizaram nova prorrogação da campanha, que já havia sido extendida no inicío de junho.

O grupo prioritário que alcançou a maior cobertura vacinal foram os povos indígenas, com 74,3% da população imunizada. O grupo que obteve menor proteção contra a Influenza foram as gestantes, com 41%.

Em relação ao sarampo, a cobertura vacinal foi ainda menor. Somente 57,93% das crianças com idade entre seis meses e 5 anos foram vacinadas. E apenas 52,1% dos trabalhadores da saúde receberam o imunizante. A meta preconizada pelo MS era de 95% para estes públicos.

Vale ressaltar que as vacinas são gratuitas e estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde em todo o Estado.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que, até o momento, não recebeu orientações do Ministério da Saúde sobre nova prorrogação para estas campanhas. A pasta informou ainda que também não recebeu comunicado sobre a ampliação da vacina contra a Influenza para a população geral.

No início deste mês, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, já havia lamentado a baixa cobertura em Minas.  “O sarampo é uma doença que já tinha sido erradicada em nosso Estado e no nosso país e voltamos a ter essa doença em nosso território porque deixamos de lado a vacinação”, declarou. 

O secretário fez o alerta também para a gripe, já que Minas passa por um momento sazonal de doenças respiratórias, com alto índice de pessoas sintomáticas e internadas. “Poderíamos ter este público protegido”, lamentou.

O Hoje em Dia procurou o Ministério da Saúde e aguarda retorno.

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