Um terceiro óbito segue em investigação
(Arquivo Hoje em Dia)
Minas Gerais registrou a segunda morte por chikungunya em 2025. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o óbito, confirmado após análise laboratorial da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, ocorreu em Ipatinga, no Vale do Aço. A vítima é um homem, com idade entre 80 e 89 anos, portador de comorbidades como hipertensão e diabetes.
Segundo o Painel de Monitoramento de Casos da SES-MG desta terça-feira (11), a morte foi registrada na quinta semana epidemiológica do ano, entre os dias 26 de janeiro e 1º de fevereiro.
Com o novo caso, Ipatinga registra 107 casos confirmados de chikungunya em 2025. Já na região da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, o total de casos confirmados chegou a 291, com outros 344 casos sendo investigados como prováveis.
De acordo com a SES-MG, foram registrados 4.985 casos prováveis da doença, dos quais 3.619 foram confirmados. Além das duas mortes, outro óbito segue em investigação.
Este é o segundo caso de morte pela doença em território mineiro. O primeiro óbito foi registrado em Arceburgo, no Sul de Minas, onde uma idosa, também com comorbidades, faleceu vítima da arbovirose.
A chikungunya é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e do Zika vírus. A doença provoca sintomas como febre, dores intensas e inchaço nas articulações, além de calafrios, diarreia, vômito, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. A evolução pode ocorrer em três fases: aguda, pós-aguda e crônica, com sintomas que podem durar semanas ou até anos.
Diante de qualquer sintoma suspeito, as autoridades de saúde alertam que é essencial procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e tratamento adequado, evitando complicações e sequelas.