(Fernando Michel / Hoje em Dia)
O alerta de risco geológico, divulgado pela Defesa Civil para Belo Horizonte, terminou no último sábado (24). No entanto, a atenção de pessoas que moram próximas a áreas de encostas e morros deve se manter ativa durante todo o período chuvoso. A orientação do órgão é ficar atento aos sinais que o próprio imóvel pode dar para evitar desastres.
A atenção a um desses "avisos" salvou a vida de uma família inteira que conseguiu escapar de um desabamento ao escutar um estalo na casa em Itajubá, no Sul de Minas, nesta segunda-feira (26). Eles saíram do local e, minutos depois, o imóvel caiu.
O risco geológico corresponde à probabilidade de fenômenos, como chuvas e tremores, interferirem na estrutura de um imóvel ou em uma região, por exemplo. E o alerta, em geral emitido pela Defesa Civil, acontece quando há grande volume de chuva e saturação do solo em determinada área, combinação de fatores que pode causar deslizamentos de terra e desabamentos de casas.
Para evitar tragédias, junto ao aviso de risco geológico, a Defesa Civil envia também dicas para orientar a população sobre essas situações.
Veja abaixo os sinais que devem ser observados:
Como previnir?
As recomendações da Defesa Civil para prevenção de tragédias, como o desabamento de um imóvel, são:
Em BH, pelo menos 1,7 mil famílias moram em áreas de risco geológico em vilas e favelas. São cerca de 1,2 mil edificações. E a recomendação, segundo a Defesa Civil, é que essas pessoas deixem as residências.
Alagamentos de vias
Além da atenção especial aos morros e barrancos, o cidadão tem que ficar alerta com os alagamentos que ocorrem em toda a cidade quando há tempestades e volumes muito altos de chuva em curto período de tempo.
BH tem pontos que já são bem conhecidos e devem ser evitados nessas situações, como: Bernardo Vasconcelos, Tereza Cristina e Avenida Vilarinho. Este último é um dos principais pontos críticos no período de chuvoso. O local já passa por obras de prevenção de enchentes.