(REPRODUÇÃO / GOOGLE STREET VIEW)
O ginecologista de 74 anos investigado por importunação sexual, abuso sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual foi preso novamente pela Polícia Civil nesta segunda-feira (16). Ele havia sido detido em 27 de novembro por importunação sexual contra uma paciente, mas foi solto após pagar fiança no dia seguinte. Conforme a polícia, a suspeita é a de que os crimes ocorriam há quase três décadas.
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/mais-duas-funcion%C3%A1rias-de-hospital-denunciam-m%C3%A9dico-por-ass%C3%A9dio-e-n%C3%BAmero-de-v%C3%ADtimas-sobe-para-20-1.762130 o homem, que responde a dois inquéritos policiais. A defesa do homem diz que ele é inocente.
O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e segundo a delegada Juliana Califf, existem relatos de abusos que ocorreram há 28 anos. “Possivelmente, alguns casos já prescreveram. No entanto, a Polícia Civil de Minas Gerais vai analisar cada caso, separadamente, para verificar o tipo de crime e se já houve a prescrição".Polícia Civil/Divulgação O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente
Na casa e no consultório do suspeito, a polícia apreendeu dois computadores, celular, tablete e pen drive.
Desta vez, segundo a PC, novo inquérito foi aberto e investiga as outras 29 denúncias, que envolvem pacientes e funcionárias. Entre as vítimas que relataram os crimes durante as consultas, está uma menina de 16 anos.
Em 27 de novembro, uma mulher de 22 anos, denunciou o suspeito após um atendimento em uma maternidade particular em Belo Horizonte. A jovem contou que foi assediada pelo profissional. O ginecologista teria dito: "Ei loirinha, deu química" e "toda loirinha gosta de um negão", fazendo referência ao namorado dela, que estava no local.
Após iniciar a consulta, o idoso teria feito um exame de toque na vítima, momento em que chegou a dizer "que periquitinha quente". Depois disso, ela teria se levantado. O ginecologista, em seguida, teria segurado ela pelo braço, tentando beijá-la. O suspeito pediu, então, que a vítima ligasse para marcar uma nova consulta, completando que só ele cuidaria dela.