Acusados de homicídio de fisiculturista serão ouvidos na próxima segunda pela Justiça
Fisiculturista Allan Guimarães Pontelo morreu dentro de boate em setembro de 2017 (Reprodução/Facebook)
O 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, realiza nesta segunda-feira (29) a terceira audiência de instrução do processo que apura a morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo dentro de uma boate no bairro Olhos D'água, região Oeste de BH, em setembro de 2017. O juiz sumariante Marcelo Rodrigues Fioravante vai ouvir os donos da casa noturna e os três dos cinco réus denunciados por homicídio.
Um dos três acusados estava foragido, mas foi preso pela Polícia Civil no dia 1º de abril, de acordo com a assessoria do fórum. Os outros dois cumprem prisão domiciliar e usam tornozeleira eletrônica. Dois homens também foram denunciados pelo homicídio e estão foragidos – eles são julgados à revelia, pois não compareceram às convocações da Justiça, mas são representados por advogados no processo.
Allan morreu aos 25 anos, no dia 2 de setembro de 2017, dentro da boate Hangar 677, então localizada no bairro Olhos d'Água, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com os acusados, que trabalhavam na segurança da casa noturna, o jovem foi abordado pois havia uma suspeita de que estivesse vendendo drogas no local. O fisiculturista tentou fugir dos seguranças, mas acabou sendo agredido por eles. Um golpe “mata-leão” dado por um dos seguranças teria matado o jovem.
A reportagem entrou em contato com os advogados que representam a boate Hangar 677 em um processo cível, mas não obteve retorno. Em 2017, a defesa da boate informou à imprensa que a empresa contratada para fazer a segurança é quem deveria responder judicialmente pelo crime.
A reportagem também entrou em contato com o advogado que representa parte dos réus, mas ele não atendeu as ligações.